terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Desafio! Vai lá você consegue!

E agora, Prô? Curso para empoderamento de professores alfabetizadores
Vivência de Hoje
Ler um texto em alemão! Alemão?
Desafio! Vai lá você consegue!



Quais estratégias mobilizamos para compreender o que está escrito? 

O suporte ajuda?
É mais fácil buscar pistas num texto ou numa palavra isolada?
Como nos comunicamos por meio de textos orais ou por palavras isoladas? 
A alfabetização por meio de textos faz sentido?

Curso: E agora, Prô? - São Roque

Aula do Curso: E agora, Prô? - São Roque hoje.
Transpondo a teoria para prática da alfabetização.

Observe o slide, atividades lacunadas e banco de palavras servem para os alunos de todos os níveis de apropriação da leitura e da escrita?
As atividades não devem impor um desafio? O diagnóstico ajuda a professora/o a planejar a aula e os agrupamentos produtivos?


O foco da educação na concepção bancária era o professor que ensinava, a bastante tempo o foco não é mais o professor é o aluno e como ele aprende.

O aluno deixou de ser objeto receptor de conhecimento depositado pelo professor e passou a ser sujeito ativo e pensante que constrói o conhecimento.



Universidades brasileiras incluem livro de Carolina de Jesus na lista de leituras obrigatórias


"Quarto de Despejo" está na lista dos vestibulares da Unicamp e UFRGS.
A principal obra de Carolina Maria de Jesus (1914-1977) estará presente nos vestibulares de duas grandes instituições de ensino superior do Brasil.

Quarto de Despejo – Diário de Um Favelada foi inserido na lista obrigatória de leituras tanto da Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS) quanto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Carolina de Jesus é considerada uma das maiores escritoras negras da literatura nacional. Nascida na cidade mineira de Sacramento, ela se mudou para a favela do Canindé, zona norte de São Paulo.

Lá, ela trabalhou como catadora para sustentar os três filhos e registrou o cotidiano de fome e pobreza em cadernos encontrados no lixo. No final da década de 1950 foram encontrados mais de 20 diários da escritora.

Um desses cadernos deu origem ao livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, que foi recusado por diferentes editoras antes de ser finalmente publicado em 1960.

O relato cru e em primeira pessoa da escritora semi-alfabetizada repercutiu na imprensa e - após seu lançamento - ganhou mais mais três novas edições, sendo traduzido para 14 idiomas e vendido em mais de 40 países.



A inclusão da obra nos vestibulares de 2019, ao lado de clássicos da literatura brasileira, aponta para uma preocupação em se discutir questões que marcaram a história e seguem em debate do Brasil - como desigualdade social e temas de cunho racial.

Ao G1, o professor de literatura Octávio da Matta explica:

"A Unicamp e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul estão convidando o estudante para uma reflexão. Carolina faz um relato autobiográfico, mas ainda hoje pode ser considerado atemporal por apresentar questionamentos sobre a violência, problema do alcoolismo e violência doméstica, a preocupação em conseguir sustentar os filhos e a revolta por não ter o que comer."

Em coluna na Carta Capital, a escritora Aline Valek dá informações complementares sobre a obra:

"O quarto de despejo surge como uma metáfora para a desigualdade que estabelece seu papel e sua posição nessa história: ela aponta que, enquanto o centro da cidade é a sala de visitas, a favela é o quarto onde se joga o indesejável, o entulho, tudo aquilo que se quer esconder. Sua escrita, no entanto, é sua forma de se recusar a ser 'despejo', a ser 'resto'."

Apesar do forte significado da obra no Brasil, encontrá-lo nas livrarias não é tarefa fácil.

Essa situação tende a mudar em breve. Em nota ao G1, a Editora Ática, que detém os direitos da publicação, informou que recebeu uma nova reimpressão do livro em abril. Quarto de Despejo, que já está em sua 10ª edição, pode ser adquirido na loja online da editora.

Autor: Amauri Terto

Qualidade na Educação

O curso para empoderamento de professores alfabetizadores continua no sábado em São Roque, entre outras coisas, vamos discutir o que é qualidade na Educação.



"Cabe afirmar que a qualidade não se refere apenas à quantidade de horas de estudo ou à ampliação da quantidade de conteúdos ensinados, mas a um conjunto bem mais amplo de fatores como a adequação das escolas e currículos e políticas intersetoriais que favoreçam a permanência dos educandos nas escolas, a criação de novos modelos flexíveis que permitam a qualquer brasileiro ampliar seus estudos quando resultados do inaf desejar, em diferentes momentos de sua vida"

Quando prefeita, Luiza Erundina, nomeou PAULO FREIRE como Secretário da Educação


Leio o apelo que faz ao Prefeito João Doria sobre o fechamento de brinquedotecas, salas de leitura e salas de informática

Não posso, nem devo calar diante do absurdo que está para ocorrer na rede pública municipal de ensino infantil de nossa cidade. Custa acreditar que seja verdade.
Noticia-se que a atual gestão pretende acabar com as brinquedotecas, salas de leitura, salas de informática, e a sala dos professores, para incorporar os milhares de crianças de 4 e 5 anos que ainda estão fora da escola.








O secretário municipal da Educação Paulo Freire e a prefeita Luíza Erundina em evento em São Paulo, em 1990 (Foto: 1990/Folhapress)

Ao invés de construir novas e modernas escolas, e de melhorar as que existem, aumenta excessivamente o número de crianças em cada sala de aula, o que comprometerá a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, e tornará insuportável, não só para os alunos, mas também para as condições de trabalho dos professores (as).
Brinquedotecas, salas de leitura e salas de informática não são supérfluos, mas equipamentos indispensáveis à educação moderna e de qualidade de nossas crianças. Nem muito menos são um luxo para os filhos (as) dos pobres, mas um direito, a duras penas conquistado, pelos que lutam e defendem a educação como um dos direitos sociais fundamentais constantes do artigo 6 da Constituição Federal.

Paulo Freire, quando Secretário Municipal de Educação de São Paulo, há quase trinta anos, introduziu o ensino de informática nas nossas escolas. Além de colocar microcomputadores em cada escola, contratou a Unicamp para criar um programa específico de inclusão digital dos alunos, e que se integrasse ao currículo escolar, porque, dizia ele, que não queria que o ensino da informática se desse de forma mecânica e, portanto, desligado do processo didático-pedagógico.
Se ainda estivesse entre nós, certamente, também protestaria contra essa medida absurda do atual prefeito.
Portanto, apelo a sua Excelência que desista dessa decisão injusta e perversa com nossas crianças e educadores, e que atenta contra uma educação moderna e de qualidade na maior cidade do país."

Desculpem não vi o autor da página que compartilhei havia pedido para replicar.

Palestra na UNIFESP



Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Programa de Pós-Graduação em Letras

O Inaf Brasil, ao retratar os níveis de alfabetismo da população brasileira adulta, traz dados inéditos e complementares que evidenciam a necessidade de implementar e fortalecer estratégias que combinem as políticas públicas e iniciativas da sociedade civil que assegurem a incorporação de crescentes parcelas de brasileiros à cultura letrada, à sociedade da informação, à participação social e política e ao leque de oportunidades de trabalho digno, responsável e criativo.


Resultados de uma década do INAF

O que aconteceu entre o ano 2001 e 2011, o que o INDICADOR DE ALFABETISMO FUNCIONAL (INAF) aponta como resultado da pesquisa realizada por uma década?

Quais reflexões provoca, que demandas apontam?

Vídeo: A História de Dona Leozira

Acreditamos que a educação tem o poder de transformar a vida das pessoas! E encontramos uma boa maneira de exemplificar essa filosofia: Dona Leozira, de 74 anos, foi alfabetizada adulta e nos conta como saber ler e escrever modificou totalmente a sua rotina. Fico lisonjeada em poder ter feito parte dessa grande vitória na vida da Dona Leozira. (Vídeo do Canal Pearson Brasil)

                

Vídeo: Jornal da Record - Analfabetos vencem dificuldades e mostram suas habilidades

Reportagem que eu participei contando um pouco da História de aprendizagem da Tetê. Da Série Jornal Record - Analfabetos vencem dificuldades e mostram suas habilidades.


Para ensinar é preciso saber como se aprende

E agora, Prô? Curso para empoderamento de professores alfabetizadores

Para ensinar é preciso saber como se aprende.
Você sabe quais as primeiras hipóteses/ideias são elaboradas no início deste processo?
Qual a Diferença entre hipóteses qualitativas e quantitativas?




O que as fichas acima, propostas por Emília Ferreiro tentam descobrir sobre o pensamento das crianças?

ANÁLISE: Debate sobre Carolina Maria de Jesus beneficia autoras negras

A escritora Carolina Maria de Jesus em sua casa, em São Paulo, em 1952

O hábito de chamar Carolina Maria de Jesus, autora de "Quarto de Despejo" e outros títulos, de "ex-catadora de lixo" descortina um antigo problema da crítica literária brasileira e da mídia que largamente difundem obras que interessam ou não aos leitores.

Ao que parece, Carolina não poderá jamais ser considerada uma escritora brasileira, como Clarice Lispector ou Lygia Fagundes Telles – também autoras de obras a propósito de seus contextos sociais, culturais e afetivos– porque não cabe nos moldes aristocráticos do que significaria ocupar esse posto dentro da história da literatura brasileira.

Carolina foi uma mulher negra e pobre que produziu material literário à luz de suas vivências nas favelas paulistanas. Passou fome e experimentou o amargo da pobreza em uma época tão próspera para alguns setores e tão miserável para outros.
No último dia 18, intelectuais debateram na Academia Carioca de Letras a respeito da categorização da obra dela.

Parte defendia "Quarto de Despejo" como expressão literária, e não só um diário de bordo da pobreza como vociferado por parte da crítica. A outra, baseada nesse e em outros argumentos, dizia ser impossível lidar com o livro nos termos de legítima produção de literatura na contemporaneidade brasileira, já que "qualquer um poderia escrevê-lo".

Será mesmo verdade? Ou o momento se anuncia como uma chance para revisarmos quais as definições fundamentais usadas pela crítica como ferramentas de discriminação do que vale e do que não vale na estética literária?

Em face do ocorrido, é impossível deixar de levar em consideração o apagamento de outras autoras negras no cenário atual da criação brasileira da prosa e da poesia.

Se para as mulheres brancas a inserção no meio editorial já é difícil, para as mulheres negras o fator racismo é agrava o problema de gênero.

A própria Elisa Lucinda, que defendeu Carolina na instituição, muitas vezes não tem sua produção literária levada em conta quando lembrada como artista brasileira. Assim ocorre com Viviane Mosé, Jarid Arraes, Miriam Alves, Esmeralda Ribeiro e Ryane Leão, entre outras autoras.

Ana Maria Gonçalves, mineira radicada na Bahia, escreveu o romance "Um Defeito de Cor", de quase 950 páginas completamente preenchidas por narrativa ágil, historicizante e metafórica, prefaciado por Millôr Fernandes.

Mas muito pouco conseguimos encontrar a respeito de seu trajeto profissional, político e poético em suplementos literários, internet ou cadernos de cultura.

Em contraponto, há toda uma gama de escritores brasileiros homens (mais brancos do que negros) de gerações antigas ou novas frequentemente lançados aos holofotes virtuais e impressos como promessas na cena da palavra. Por que a disparidade?

Poderíamos explicá-la de outra maneira que não aquela associada à condição política em seus aspectos distintivos (gênero, raça, classe, região) tão destacados hoje como fatores substanciais ao debate da sociedade e da cultura? É uma discussão incômoda e muitas vezes, quando atrelada tão somente ao valor individualizante dos argumentos, pode se tornar vazia.

Afinal, não estamos falando de escritores contra escritoras, mas de uma estrutura histórica e institucional nos territórios da linguagem que inclui uma parcela da sociedade em detrimento da outra.

Entretanto, quando alimentado por parâmetros estéticos, socioeconômicos e históricos, esse debate tende a desdobrar-se em constatações preciosas para a modificação de um quadro geral no qual, infelizmente, mulheres negras ainda ocupam posições mais precarizadas no mercado de trabalho –pois também é trabalho o ofício literário.

PALOMA FRANCA AMORIM é escritora e dramaturga.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/04/1877618-debate-sobre-carolina-maria-de-jesus-beneficia-escritoras-negras.shtml

Citações: Paulo Freire

Dia dos Projetos

Dia de escola aberta, hora das crianças mostrarem os projetos que estudaram e o que aprenderam, nada como ter ao seu lado professoras que compartilham com o propósito de uma educação significativa e de qualidade.


Com Professora: Andreia e Juliana

Configuração das carteiras na sala de aula

A configuração das carteiras na sala de aula depende do propósito da aula. Duplas, trios, grupos de 4, em círculo... 



As cadeiras não estão presas no chão, podem ser mudadas! Se não compartilhamos da concepção bancária na qual só o professor detém conhecimento, só ele fala, nossa prática deve mostrar isso.

Homenagem recebida pelo Trabalho na Escola Pública

Homenagem na Sala São Paulo, pelo trabalho na ESCOLA PÚBLICA, com crianças de Paraísopolis. 
















Mostrar a eles que mesmos que podem e merecem reconhecimento e espalhar aos 4 cantos do mundo que as crianças pobres tem direito a Educação de qualidade e que isso é POSSÍVEL!


Aprenda a se divertir com seus alunos

Carnaval? Não!
Nenhuma data de calendário específico.
Baile no Castelo. do projeto Contos de Fadas do 1º ano, na escola pública.
Todo dia é dia! Criança Feliz aprende melhor!


Alfabetização no 1º ano

Alfabetização no 1º ano, as crianças que acabaram de sair da pré-escola, onde tinham parque, entram numa escola toda concretada e embora estejam no Ensino Fundamental não deixaram de ser crianças. 




Ninguém aguenta ficar sentado enfileirado numa sala por 4 horas.





O recreio mal dá para ira ao banheiro e comer. Todos foram aprenderam a ler e a escrever!
Pintura com giz molhado, massinha, pé de lata e telefone sem fio.

Sonho dá Tetê

O sonho dá Tetê era aprender a ler e escrever, neste período os textos ainda eram orais, eram sua autobiografia. 
Alfabetizar jovens, adultos e idosos não é como alfabetizar crianças.


Vídeo: Kirikou e os animais selvagens

Você já viu o filme: Kirikou e os animais selvagens?

Já exibiu para os seus alunos, ou na sua sala as crianças só veem filmes da Disney?



Data de lançamento: 7 de dezembro de 2005 (Bélgica)
Direção: Michel Ocelot
Produção: Didier Brunner

Vídeo: Kirikou e a Feiticeira

Jà viu este filme? Já exibiu para seus alunos? As crianças precisam de outros referenciais de heróis, referenciais com os quais possam afirmar suas identidades.

Kirikou e a Feiticeira

"Kirikou é pequeno, mas é meu amigo,
kirikou é pequeno, mas é bem valente
Seu maior tesouro é um coração de ouro"



Sinopse: Ao saber que a vila onde mora na África está sendo ameaçada por um ser maligno, uma criança pequena e seu tio guerreiro decidem lutar contra a força do mal. Na batalha para salvar a vila eles encontram novos amigos e enfrentam muitos inimigos.

Data de lançamento: 9 de dezembro de 1998 (França)
Direção: Michel Ocelot
Roteiro: Michel Ocelot

E agora, Prô? Indica: Livro Tanto, tanto!

Se a Educação é um ato político, qual referencial utilizamos em nossas aulas?

Tanto, tanto!
Autora: Trish Cooke
Ilustrado: Helen Oxenbury
Editora: Ática
Coleção: Giramundo
Segmento: Literatura infantil



Quem já leu "Tanto, Tanto", para seus alunos?

Vídeo: "Ler devia ser proibido"

O que a leitura pode ou não fazer?



Campanha de incentivo à leitura idealizada e produzida por: Deborah Toniolo, Marina Xavier, Julia Brasileiro, Igor Melo, Jader Félix, João Paulo Moura, Luciano Midlej, Marcos Diniz, Paulo Diniz, Filipe Bezerra. (Alunos do 2ºano - turma pp02/2003 - do curso de Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador).

E agora, Prô? Indica: Livro Sopa de Botão de Osso

Friozinho Chegando é hora de Sopa!

Dica de Livro: Sopa de Botão de Osso
Autora: Aubrey Davis
Ilustradora: Dusan Petricic
Tradutora: Gilda de Aquino
Temas: Ética / Conto / Lenda / Humanos / Convivência social / Nações / Tradição oral / Solidariedade
Faixa Etária: A partir de 5 anos



Quem já leu para seus alunos?

"Terra" de Sebastião Salgado, para aula de EJA.

"É difícil defender só com palavras a vida, ainda mais quando ela é esta que se vê, severina" João Cabral de Melo Neto



Instalação montada na classe a partir de fotos do livro "Terra" de Sebastião Salgado, para aula de 
EJA.