A cada dia no Brasil nos deparamos com situações de racismo e preconceito.
O vídeo do jornalista William Waack, a agressão ao rapaz Diogo Cintra, que não recebeu ajuda de seguranças no Terminal Parque Dom Pedro por causa da cor da sua pele, a professora mestranda em educação Luana Tolentino, RAFAEL BRAGA e tantos outros.
Por volta desta época do ano começam a proliferar artigos, reportagens, filmes na TV, essa semana mesmo foi exibido Mandela em um canal aberto, no entanto, estas ações pontuais não contribuem muito para uma formação anti-racista.
A maior parte da população brasileira é negra, porém recebemos uma educação escolar ideológica que apaga a luta do povo negro por sua liberdade, e ao invés de mostrar sua resistência, a formação dos Quilombos, mostra uma benevolente princesa branca entregando como prenda, o que foi uma conquista de sangue. Acredito que todos já tenham visto o vídeo: Boneca preta, boneca branca, somos bombardeados por mensagens subliminares racistas o tempo todo por várias mídias. Como construímos a noção do belo e do bom? De onde crianças tão pequenas tiraram as ideias mostradas no vídeo?
Meu amigo Carlos Eduardo Machado, levou 12 anos para conseguir publicar seu livro: Gênios da Humanidade. Gênios negros, que nunca tínhamos ouvido falar, pois a temática foi rechaçada por muitas editoras ao longo desses anos.
Eu passei pela escola sem nunca ter ouvido falar em Zumbi dos Palmares, não haviam livros nem filmes que retratassem o povo negro de forma positiva, sempre foram apresentados de forma degradante, mas tenho visto uma forte mudança neste panorama, mudança conquistada pelo Movimento Negro e seu empoderamento.
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