segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Indicação: Site de downloads de livros


Coleção Gratuita: “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar” | Educação Inclusiva em Foco.

Esta coleção, produzida pelo Ministério da Educação, tem a finalidade de contribuir para a formação dos professores do Atendimento Educacional Especializado – AEE, bem como dar subsídios para o debate a respeito da escola inclusiva.

Você pode fazer o download gratuito de cada fascículo basta clicar nestes títulos e eles serão baixados em seu computador:

Fascículo 1 – A escola comum inclusiva

Fascículo 2 – O atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual

Fascículo 3 – Os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira

Fascículo 4 – Abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez

Fascículo 5 – Surdocegueira e deficiência múltipla

Fascículo 6 – Recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa

Fascículo 7 – Orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial

Fascículo 8 – Livro acessível e informática acessível

Fascículo 9 – Transtornos globais do desenvolvimento

Fascículo 10 – Altas habilidades / superdotação

Fonte: http://educacaoinclusivaemfoco.com.br/colecao-gratuita-educacao-especial-na-perspectiva-da-inclusao-escolar/

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

VAGAS PARA NOVA TURMA DE MARÇO 2018

Vagas Limitadas para turma de março.

Para mais informações acesse nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/eagorapro/

#Encceja: confira como retirar o certificado de conclusão do Ensino Médio

As orientações são destinadas aos participantes que indicaram a Secretaria da Educação como instituição certificadora

Os aprovados na edição do Encceja 2017, que indicaram a Secretaria da Educação como instituição certificadora, já podem conferir orientações para a retirada do certificado de conclusão do Ensino Médio. Para solicitar o documento, basta selecionar o local para a retirada e imprimir o seu protocolo clicando aqui.

Os participantes que concluíram o Ensino Médio por meio de aprovação no Encceja, com o aproveitamento de áreas/disciplinas eliminadas em exames anteriores deverão enviar o pedido e a documentação necessária para uma Diretoria de Ensino. A orientação também vale para aqueles que desejam solicitar o atestado de eliminação de áreas de conhecimento. Clique aqui e consulte endereços e telefones das Diretoria de Ensino.

Confira aqui o comunicado com a relação de documentos para solicitar o certificado e todas as orientações sobre a certificação do Encceja 2017, que foi publicado pela Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação (CIMA).

Sobre o Encceja 2017

A lista de aprovados no Encceja 2017 foi disponibilizada na Página do Participante no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Para solicitar o certificado do Ensino Médio, o participante deve ter atingido o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja. No caso de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias no Ensino Médio, o candidato deverá adicionalmente obter proficiência na prova de Redação para obter certificação. Será considerado habilitado na Redação, o participante que obtiver nota igual ou superior a cinco pontos.

O exame garante o certificado de conclusão do Ensino Médio aos que não se formaram na idade certa. Além do Encceja, a Educação oferece outras opções para a conclusão dos estudos que podem ser consultadas por meio da página de Educação de Jovens e Adultos

Vídeo: Emilia Ferreiro - Uso da cartilha no Brasil

Atualmente tenho percebido a divulgação de muitos sites sobre como alfabetizar seu filho, porém ao analisar estes materiais tenho me deparado com propostas baseadas no método fônico, método que pressupõe que a aprendizagem é feita de fora para dentro e para isso utilizam-se de uma técnica fundamentada no som das letras. Esta concepção NÃO considera o que a aluno já sabe, muito menos respeita as ideias que ele constrói por meio das experiências de contato com o mundo letrado no qual vive. Estes métodos que se vendem como fantásticos não levam em consideração o conhecimento construído pelo sujeito, as ideias que elaboram que estão dentro e não fora dele, tornando-os meros objetos de depósito de informações. Além disso desprezam tudo que se sabe até hoje sobre o processo de aquisição da leitura e da escrita. Próxima turma do curso em março!


Vídeo: Emilia Ferreiro - Alfabetização sem Cartilha

A cartilha dá conta do que as pessoas chamam de alfabetizar letrando? Percebam que a critica a Cartilha é feita nada mais, nada menos do que Emilia Ferreiro. Não percam nosso curso de março, vamos aprofundar estas e outras questões de forma prática.


1º dia do Curso de Empoderamento de Professores Alfabetizadores (Turma de Fevereiro)

Não há como alfabetizar respeitando a criança sem EMPODERAMENTO.
O que a literatura tem a ver com isso?





MEC prorroga adesão de estados e municípios ao Mais Alfabetização

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

O prazo para estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização foi prorrogado para 15 de fevereiro. A data anterior para o fim do período de adesão era ontem (2).

A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação, As escolas terão prazo até 16 de fevereiro para fazer sua inscrição no programa.

O programa foi criado para apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. A proposta consiste em reforçar o trabalho do professor com a participação de um assistente, a fim de aprimorar a experiência dos alunos nas áreas de leitura, redação e matemática. Os assistentes serão estudantes de pedagogia e licenciatura. A previsão é que o programa esteja funcionando em março. Serão investidos R$ 200 milhões para o pagamento dos assistentes pedagógicos.

A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

O programa Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

Curso Empoderamento de Professores Alfabetizadores Turma de Março

Em março estaremos no Ateliê Casa 91. Espero vocês! Como dizia Paulo Freire, vamos espalhar boniteza por este mundo afora.

Reflexão: CONHECIMENTO QUE EMPODERA TODOS QUE AMAM AS CRIANÇAS

Ao observarem as imagens abaixo, vocês conseguem entender o que está acontecendo? Conseguem perceber alguma inteligência nas escritas apresentadas? Sabem como funciona o processo de aquisição da língua escrita, quais são suas etapas ou qual a razão de chamarmos "construção do conhecimento"? Durante muitos anos na História da Educação, por falta de entendimento do que acontecia, essas escritas foram ignoradas ou condenadas como absurdos.

Vocês irão se surpreender ao descobrir como as crianças aprendem a ler e escrever, as ideias que elaboram até chegarem a escrita convencional. Se vocês não são pedagogos, não se preocupem, não tem obrigação de saber estas respostas, mas conhecer o processo pelo qual todas as crianças que falam Português ou Espanhol, constroem conhecimento sobre como se escreve, certamente é capaz de empoderar e sensibilizar todos aqueles amam as crianças e convivem com elas enquanto passam pelo por este processo.

As pesquisas de Emília Ferreiro na obra Psicogênese da Língua Escrita incluiu crianças de 4, 5 e 6 anos, entre outras idades. Este estudo revolucionou tudo o que se sabia anteriormente sobre a aquisição da escrita, assim defendo que todos aqueles que amam as crianças e convivem com elas devem entender como funciona a 'cabeça/pensamento' delas, quais hipóteses elaboram para que possam libertar-se de cobranças desnecessárias, imposições inadequadas, possíveis traumas, ao contrário, consigam viver com elas este processo com leveza e a tranquilidade de quem entende o que se passa.

Além da compreensão do processo de aprendizagem das crianças os seus responsáveis também se empoderam de como a instituição que escolheram para suas amadas crianças respeitam este processo e trabalham com ele.

Curso gratuito para adolescentes com defasagem no processo de ensino e aprendizagem

Escolarização de Adolescentes com Defasagem no Processo de Letramento
Curso gratuito elaborado a partir de uma parceria entre Projeto Quixote e Instituto Sedes Sapientiae.
Terças-feiras, das 14h00 às 18h00, de 13/03/2018 a 26/06/2018 (com uma aula a ser realizada num sábado previamente combinado com o grupo). Carga horária: 64 horas.
Local: na Rua Ministro Godoy, 1484, Perdizes, São Paulo, SP.
Nº vagas: 35 (trinta e cinco).
Inscrição de 31/1 a 5/3 de 2018.
Processo seletivo: Será necessária a entrega de currículo resumido e de carta de intenção no ato da inscrição, pois haverá seleção dos inscritos.
Publicação dos resultados: 08 de março de 2018, às 14h00.

Objetivo: Capacitar profissionais das áreas de educação, saúde, serviço social, entre outros, para implementar oficinas de letramento e alfabetização para adolescentes com defasagem no aprendizado da leitura e da escrita; propiciar um espaço de reflexão sobre aspectos teóricos e práticos que subjazem aos processos de letramento e alfabetização, a partir da discussão das características sociológicas, linguísticas e psicopedagógicas envolvidas nesses processos; fornecer instrumentos para identificar o conhecimento prévio, as dificuldades e as necessidades dos adolescentes a serem atendidos pelas oficinas.

Corpo docente: Aglael Gama Rossi, Aline Jardim Vasconcelos, Maria do Carmo Albuquerque, Marlene Coelho Alexandroff.
Monitora: Cristiane Lopes.

Conteúdos: a adolescência como fase do desenvolvimento e suas características; o contexto social e familiar do adolescente excluído do processo escolar; a concepção de letramento e alfabetização, incluindo uma ampla discussão sobre as diferentes possibilidades de letramento presentes no cotidiano; as características linguísticas do processo de aprendizado da leitura e da escrita, com base em conceitos e análise de dados da escrita de crianças e adolescentes de diferentes idades e em diferentes momentos do processo; aspectos metodológicos das oficinas a serem implementadas, tendo em vista a transposição das linguagens artísticas para a leitura e escrita propriamente ditas; elaboração das propostas pedagógicas para as oficinas de letramento e alfabetização a serem realizadas com os adolescentes.

Mais informações e inscrições: https://sedes.org.br/site/cursos-sedes/escolarizacao-de-adolescentes-com-defasagem-no-processo-de-letramento-curso-novo-e-gratuito/

Refacção de Prova - Questão 40

Refacção da Prova
Agora iremos discutir tema transversal.
Até aqui completamos 18 questões! A ideia é aprender com os erros, a proposta é interativa, entrem em contato, comentem se as publicações tem ajudado e se perguntem se houver alguma dúvida. beijos.

Refacção de Prova - Questão 39

Refacção da Prova

Qual o papel das Ciências Naturais na formação do cidadão crítico?

Refacção de Prova - Questão 38

Refação da Prova

Agora iremos discutir sobre o ensino de Geografia.

Refacção de Prova - Questão 37

Refacção da Prova

Alfabetizar significa não só promover a aprendizagem da língua escrita como também promover a aprendizagem da matemática, considerada importante instrumento de leitura e intervenção no mundo em que vivemos.

Vamos analisar mais uma questão!

Refacção de Prova - Questão 36

Refacção da Prova

A importância de ler para uma criança.

Refacção de Prova - Questão 35

Refacção da Prova: Alfabetização e Letramento.

Outra reflexão sobre as questões da Prova. Como exitem várias interpretações é sempre bom colocar qual a Referência, não apontar isso é uma falha.

Mas vamos a próxima!

Refacção de Prova - Questão 34

REFACÇÃO DE PROVA

Nada melhor para entender um assunto, do que seu contraponto. Para entender o que é uma definição de educação construtivista precisamos saber o que é uma educação tradicional e assim perceber as divergências entre as concepções.

Mais uma questão da prova!

Refacção de Prova - Questão 33

Refacção da Prova
Quem foi meu aluno no curso de graduação sabe o que é Refacção de prova. Entregava todas as avaliações comentadas, com o objetivo de tornar aquela atividade uma oportunidade de aprendizagem.

Vamos para a próxima questão?

Refacção de Prova - Questão 32

Refacção é a proposta de reelaborar algo e aprender o que ainda não tinha ficado tão claro.
Vamos lá, mais uma questão!

Refacção de Prova - Questão 31

Refacção da Prova
Sempre falo da importância da ludicidade na Educação.
Olha aí!

Refacção de Prova - Questão 30

Refacção da prova
Quando erramos algo e o professor só marca um x, constatamos que está errado, mas muitas vezes não sabemos o que erramos, assim esta atividade não colabora com reelaboração do conhecimento. Mais uma questão!

Refacção de Prova - Questão 25

Refacção da prova
Quando erramos algo e o professor só marca um x, constatamos que está errado, mas muitas vezes não sabemos o que erramos, assim esta atividade não colabora com reelaboração do conhecimento. Mais uma questão!

Refacção de Prova - Questão 24

Refacção é a proposta de reelaborar algo e aprender o que ainda não tinha ficado tão claro.
Vamos lá, mais uma questão!


Refacção de Prova - Questão 23

Refacção da Prova
Quais são as Diretrizes curriculares para a educação das relações étnico-raciais?

Refacção de Prova - Questão 22

Refacção da Prova

O que significa Inclusão? Será que apenas a adaptação dos prédios e a matrícula da crianças com necessidades educacionais especiais (acesso e permanência) podem ser considerados como inclusão? A escola não tem responsabilidade com a aprendizagem de todas as crianças?

Refacção de Prova - Questão 21

Refacção da Prova
Meta 5 - PNE - Alfabetizar TODAS as crianças, no máximo, até o final do 3º ano.

Refacção de Prova - Questão 20

Refacção da Prova

Você sabia que a exibição de filmes de produção nacional constitui componente curricular complementar a proposta curricular da escola?

Refacção de Prova - Questão 19

Prova do Concurso de Cotia/SP

O preceito é aprender com erros, apenas constatar que está errado não faz diferença, mas quando entende-se o que causou o engano, não se erra mais. Estou corrigindo e comentando questões da prova do Concurso de Cotia. Vamos lá!



MEC lança Política Nacional de Formação de Professores com Residência Pedagógica

Já algum tempo discuto em todos os cursos a importância da "Residência Pedagógica" para a formação de professores. A teoria e prática andam juntas e uma alimenta a outra num movimento permanente, assim que tem que ser.
Durante um ano, quando trabalhava na escola pública tive a oportunidade de receber uma professora em formação a Alessandra Oliveira, trabalhamos juntas coim a pedagogia de projetos e tenho certeza de como essa convivência foi enriquecedora pra ambas e possibilitou a ela reflexões que não seriam possíveis longe da sala de aula.

Obrigada Alessandra!



Mais informações acesse: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/55921-mec-lanca-politica-nacional-de-formacao-de-professores-com-80-mil-vagas-para-residencia-pedagogica-em-2018

Recadinho

Gente querida,

Como educadora compartilho com vocês a razão do nome "Alfabetização sem Cartilha" e empoderamento de professores alfabetizadores. A competência profissional traz a segurança necessária para poder atuar com leveza e tranquilidade junto aos alunos de qualquer idade. A leitura e a escrita fazem parte da vida, o uso destas práticas devem estar presentes na escola que muitas vezes artificializa estes usos deixando de ser significativa. Fui a professora de Dona Tetê, artista conhecida do nosso grupo por seu trabalho com a chita, ela aprendeu a ler e escrever aos 82 anos comigo. 



Lemos poesias de Cora Coralina, ouvimos canções de Raul Seixas e João do Vale. Choramos, rimos, cantamos, nos emocionamos e reafirmamos sua história de vida, sua luta, suas conquistas, sua arte escondida embaixo do colchão pela vergonha de não saber ler. Contei a ela um pouco da história de Educação e apresentei-lhe Paulo Freire, que desvelou o grande equivoco de culpar o analfabeto por seu analfabetismo desconsiderando o contexto de desigualdade social que o produz. Senti o peso dos seus ombros se tornar mais leve. Tetê passou muuuitos anos frequentando a escola para adultos sem aprender a ler e escrever porque aquela escola se quer considerava as pessoas que ali estavam, suas histórias, seus saberes sobre o mundo e a vida. Era uma escola como muitas, com uma receita a "cartilha" que enquadra todos num mesmo padrão. Não ouve as pessoas, apenas entrega conteúdos prontos. Pior, estas escolas do século XXI, ainda encontram-se presas no século XVII, desconsideram tudo que foi descoberto sobre como se aprende, sobre como é o processo de aquisição da leitura e da escrita. São escolas de professores maltratados pelas próprias condições da profissão, professores desempoderados e sem alegria. Ao fazer o diagnóstico da escrita com Dona Tetê, percebi que ela possuía hipóteses avançadas sobre a escrita. Como isso não foi percebido? O conhecimento sobre a profissão docente, a atualização profissional empodera o professor que traz curiosidade e entusiamo para sala de aula, enche o ambiente de afeto, alegria, respeito e diálogo; acredita no potencial de seus alunos e eleva sua auto estima. O mais importante nas escolas são as pessoas, o restante: conteúdo, procedimento vem se a pessoa for acolhida.

Assim, convido vocês a fazerem parte do novo curso, venham "vamos espalhar boniteza pelo mundo"

Curso Empoderamento de Professores Alfabetizadores Turma de Fevereiro

Banner do curso de fevereiro

E agora, Prô? Autor: Mário Pires AZANHA


Curso para Empoderamento de Professores Alfabetizadores.



O professor Mário Pires AZANHA, sempre dizia que você poderia ler e até decorar um manual de instrução sobre como nadar, mas sem a prática da natação ao cair numa piscina morreria afogado. Assim é com a Educação muitos cursos de formação de professores separam a teoria da prática enquanto o movimento de reflexão-ação-reflexão só é possível por meio da relação entre ambas.
Venha participar do curso que propõe estudar e voltar-se a prática e após a prática voltar a refletir, como num moto perpétuo.

E agora, Prô? Indica: Psicogênese da língua escrita

Psicogênese da língua escrita
Autoras: Emilia Ferreiro, Ana Teberosky
ARTMED, 1999 - 300 páginas

Os fracassos escolares iniciais na aprendizagem da lecto-escrita constituem um problema que nenhum método conseguiu ainda resolver. Utilizando os resultados da psicolinguística contemporânea e a teoria psicológica e epistemológica de Piaget como marco de referência, as autoras mostram como a criança constrói diferentes hipóteses acerca do sistema de escrita, antes de chegar a compreender as hipóteses de base do sistema alfabético. De 4 a 6 anos, antes de começar a escola primária, a criança passa por uma série de níveis de conceitualização que são analisados com detalhes. Estes níveis são ignorados pela escola, pelo que se mostra quais podem ser as conseqüências deste fato em um grupo de crianças de 6 a 7 anos que frequentam uma escola de um bairro marginal. Este trabalho resultará de interesse a psicólogos e psicopedagogos, que encontrarão aqui uma aplicação da teoria de Piaget a um domínio inexplorado sob esta perspectiva; a psicolinguistas que se interessem pelas relações entre conhecimento linguística e compreensão da língua escrita; a epistemólogos dedicados a estudar os processos de construção do conhecimento; e a educadores interessados em compreender quais são os processos da criança (bem diferentes daqueles que os métodos supõem).


Vamos desvendar os mistérios da obra mais importante sobre o processo de aquisição da leitura e da escrita de forma dinâmica. no curso para empoderamento de professores alfabetizadores.

E agora. Prô? Indica: Filme: La Belle verte (O Turista Espacial)

A maioria de nós vive em grandes selvas de pedras, perdemos a conexão com a natureza e com nós mesmos. Nos alimentamos de "porcarias" e aos poucos vamos nos acostumando a esta realidade como se ela fosse natural e não criada por nós. Este filme traz várias reflexões importantes sobre a vida, a condição da mulher, a natureza, as condições sociais e nossa responsabilidade.

Depois de tê-lo visto entendi a razão de após um dia de aula para crianças me sentia tão feliz, recarregava a bateria!

Vale a pena!

Reflexão: As Escolas

As escolas deveriam ensinar a democracia, mas são autoritárias;
As escolas deveriam ensinar o diálogo, mas são lugares no quais não se pode falar;
As escolas deveriam ensinar a cooperação, mas são lugares de competitividade;
As escolas deveriam ser lugares de convivência, de desenvolvimento do humano e não de desumanização;
A escola deveriam ser feliz, trazer harmonia para as crianças e os adultos que a frequentam;
As escolas deveriam nos lembrar de quem somos, de onde viemos, nos conectar com nossa ancestralidade e a natureza; mas são parecidas a pequenas prisões, reguladas por sirenes, totalmente concretadas sem grama, flores ou frutos;
A escola deveria ensinar o amor e o respeito e isso só se aprende pelo exemplo.
Não podemos querer que as crianças façam um outro mundo melhor, temos que começar por nós, se não formos melhores, não ajudaremos a formar pessoas melhores.
As escolas somos NÓS.

Obrigada Ayni, pela inspiração.

E agora, Prô? Indica: FÁBRICA DE NATURALISTAS

Série de oficinas de desenho, no SESC 24 de Maio!
Quintas, das 14hs as 17hs, de 18/01 até 01/03.
A primeira nesta quinta, dia 18 vamos pensar sobre natureza morta, ( corre que tá acabando as vagas! ) e dia 25 o tema é a paisagem.

Nos dias 01,08,15,22 de Fevereiro, e 01 de Março, vamos desenvolver exercícios de desenho de observação.

Todas as aulas podem ser complementadas com exercícios livres aos sábados no Cerrado Infinito, das 10 as 14hs. Mais informações https://www.cerradoinfinito.com.br/sobre
Pensadas dentro de um contexto andarilho/naturalista urbano, cada oficina é independente, mas quem fizer todas, vai ter um bom começo para a prática do desenho como meio para desenvolver um olhar atento e critico da cidade.

Site do SESC 24 de Maio:
https://www.sescsp.org.br/aulas/143160_EXERCICIOS+PRATICOS+DE+DESENHO+DE+NATUREZA+MORTA+FABRICA+DE+NATURALISTAS

E agora, Prô? Indica: Revista Interamericana de Educación de Adultos

Revista sobre Educação de Adultos em PDF
Link para download: http://www.crefal.org/rieda/#!/


PNAD Contínua 2016: 51% da população com 25 anos ou mais do Brasil possuíam apenas o ensino fundamental completo

Em 2016, cerca de 66,3 milhões de pessoas de 25 anos ou mais de idade (ou 51% da população adulta) tinham concluído apenas o ensino fundamental. Além disso, menos de 20 milhões (ou 15,3% dessa população) haviam concluído o ensino superior.

A desigualdade na instrução da população tem caráter regional: no Nordeste, 52,6% sequer haviam concluído o ensino fundamental. No Sudeste, 51,1% tinham pelo menos o ensino médio completo.

Ainda entre a população com 25 anos ou mais, no Brasil, apenas 8,8% de pretos ou pardos tinham nível superior, enquanto para os brancos esse percentual era de 22,2%. O nível superior completo era mais frequente entre as mulheres (16,9%) do que entre os homens (13,5%).

A taxa de analfabetismo no país foi de 7,2% em 2016 (o que correspondia a 11,8 milhões de analfabetos), variando de 14,8% no Nordeste a 3,6% no Sul. Para pessoas pretas ou pardas, essa taxa (9,9%) era mais que duas vezes a das brancas (4,2%).

Entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo chegou a 20,4%, sendo 11,7% para os idosos brancos e 30,7% para os idosos pretos ou pardos.

Em média, a população do país tinha 8,0 anos de estudo e as menores médias regionais eram do Norte (7,4 anos) e do Nordeste (6,7 anos). As pessoas brancas mostraram-se mais escolarizadas (9 anos) em relação às pretas ou pardas (7,1 anos).

Cerca de 3,1 milhões de crianças com até 3 anos de idade (ou 30,4% desse grupo etário) frequentavam creche. O Norte apresentou a menor taxa de escolarização para essas crianças (14,4%) e o Sul, a maior (38,0%). Já entre as crianças de 4 e 5 anos, a taxa de escolarização era de 90,2%, ou seja, 4,8 milhões de estudantes.

Para as pessoas de 6 a 14 anos as taxas de escolarização chegaram a 99,2%, e para as pessoas de 15 a 17 anos, 87,9%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 32,8% estavam frequentando escola e 23,8% cursavam o ensino superior.

A frequência de estudantes à rede pública predominava na educação básica: 73% na educação infantil, 83,4% no ensino fundamental e 85,8% no médio. Já no ensino superior de graduação, 74,3% dos estudantes frequentavam a rede privada.

Em 2016, a educação profissional era realizada por 842 mil estudantes de graduação tecnológica, 2,1 milhões em cursos técnico de nível médio e 568 mil pessoas estavam frequentando algum curso de qualificação profissional.

No Brasil, 24,8 milhões de pessoas de 14 a 29 anos não frequentavam escola e não haviam passado por todo ciclo educacional até a conclusão do ensino superior. Desse grupo, 52,3% eram homens e mais da metade deles declararam não estar estudando por conta do trabalho, além de 24,1% não terem interesse em continuar os estudos. Entre as mulheres, 30,5% não estudavam por conta de trabalho, 26,1% por causa de afazeres domésticos ou do cuidado de pessoas e 14,9% por não terem interesse.

Esses são alguns destaques do módulo temático da Pnad-Contínua sobre Educação, com dados para 2016. As informações completas da pesquisa estão aqui.

O Significado da Palavra AYNI


Como a cidade escola nasceu de um viagem pelo mundo, reverencia muitos lugares pelos quais passou:"Ayni é uma palavra Quechua (idioma dos Incas e ainda o terceiro idioma mais falado na América do Sul), significa cooperação e solidariedade é uma homenagem e uma referência com honra aos povos da região andina pela importância na história da criação do projeto. Mais que uma palavra é uma forma de viver que se manifesta em relações sociais de ajuda mútua e reciprocidade.

Vivência na Ayni (Parte II)


Um pouco da vivência na CIDADE ESCOLA AYNI e a história inspiradora de seu logo

A escola nasceu da busca de um menino que cresceu acreditando que quando tivesse muito dinheiro e pudesse comprar coisas caras ele seria feliz. Mas mesmo depois de comprar estas coisas sentia um vazio dentro do peito e assim saiu pelo mundo em busca de encontrar a si mesmo.

Esse menino foi morar no Butão, na Cordilheira do Himalaia, onde conheceu a história inspiradora de seu logo. Quatro irmãos (elefante/corpo, macaco/mente, coelho/emoções e o pássaro/alma) que entenderam a interdependência entre os seres e a natureza e aprenderam a viver em harmonia da história que inspirou o logo da Ayni.

Uma vez em uma floresta, os quatro animais a posse de uma árvore, onde todos eles haviam se alimentado. O elefante afirmou que a árvore era sua pois ele a havia visto primeiro. O macaco perguntou para ele se via alguma fruta na árvore que estava desbastada e explicou que ele havia se alimentado dos frutos muito antes dele a avistar.Logo depois o coelho afirmou ter se alimentado das folhas quando ainda eram brotos, antes dos dois animais. Finalmente a ave que estava ouvindo toda a conversa tomou a palavra e disse que a árvore pertencia a ela por ter trazido a semente antes de qualquer um. Todos admitiram a perdiz (alma) fora a primeira a conhecer a árvore. Então, todos se curvaram diante dela e passaram a considerá-la como o seu irmão mais velho. Tornaram-se amigos e decidiram compartilhar a árvore juntos em harmonia e calma, apreciando sua beleza e fragrância, a nutrição de seus frutos, e a dádiva da sua sombra. Os quatro trabalharam cooperativamente e, com sua força combinada, cada um foi beneficiado e ninguém passou fome. Desde então, eles foram chamados de "Os Quatro Irmãos harmoniosos", tornando-se um exemplo de paz, harmonia, cooperação, interdependência e amizade.

Vivência no Ayni

Antes de educar as crianças é preciso educar os adultos.
Estação de lavação da louça das refeições. Três bacias com água. Cada um lava seu prato. O que realmente educa é a vivência. 
"Lembrei da infância na roça." - Jany Nascimento

Ontem a noite na Cidade escola Ayni, noite de reveillon teve fogueira, por causa do poder transformador do fogo entregamos a ele tudo que queremos mudar. O fogo é um símbolo muito importante para a educação, vamos queimar todas as tradições escolares que desumanizam as crianças.



Ontem foi o dia do fogo na cidade escola Ayni, hoje foi o dia da água, primeiro dia do ano, dia de se reconectar com a natureza e deixar a água lavar a alma e levar em sua correnteza tudo que ensinou mas já passou e assim deixar espaço para o novo. "Vamos lá fazer o que será".

Tem sido uma experiência incrível, que irei levar pro resto da minha vida.

Jany Nascimento.

E agora, Prô? Vídeo: O que é a Cidade Escola Ayni

Para vocês conhecerem um pouquinho da Ayni.

Alfabetização requer mais do que só método, diz ganhadora do Jabuti

A alfabetização é uma fase crucial. Segundo a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), 55% das crianças do 3º ano do ensino fundamental têm habilidades insuficientes de leitura.
 
Para a educadora e ganhadora do Prêmio Jabuti na categoria educação, Magda Soares, a alfabetização vai além de métodos, é preciso entender o processo cognitivo das crianças em cada fase.

Leia Matéria em http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/12/1945915-alfabetizacao-requer-mais-do-que-so-metodo-diz-ganhadora-do-jabuti.shtml?loggedpaywall

Ayni - A escola é o bosque e o bosque é a escola.

A Ayni nasceu de um sonho, de uma jornada de vida e autoconhecimento em uma viagem de 3 anos pelo mundo.

AYNI é uma palavra Quechua (idioma dos Incas e ainda o terceiro idioma mais falado na América do Sul), significa cooperação e solidariedade. Mais que uma palavra é uma forma de viver que se manifesta em relações sociais de ajuda mútua e reciprocidade. Eu te ajudo, construímos sua casa, juntos construímos a de um outro amigo, ele nos ajuda a construir a minha. É por parte de nossa escola uma homenagem e uma referência com honra ao povo e região andina pela importância na história da criação do projeto.



E agora, Prô? Indica: Cidade Escola Ayni

Indicação o site da Cidade Escola Ayni local onde pude vivenciar momentos maravilhosos que irei compartilhar com vocês.

E agora, Prô? Indica: Livro: A Lenda do Momotaro (Menino Pêssego)

Momotarō (桃太郎), que se traduz como “Menino Pêssego”, é um herói popular do folclore japonês, cuja lenda é datada no período Edo e originário da Província de Okayama. Momotarō é o título de vários livros, filmes e outras obras que retratam o conto desse herói.

Existe algumas variações regionais a respeito dessa lenda, mas a mais popular diz que Momotarō foi encontrado dentro de um pêssego gigante que flutuava por um rio. Uma velhinha aldeã que estava lavando roupa na beira do rio, pegou o pêssego e levou-o para casa com a intenção de come-lo junto com seu marido. Surpresos, encontraram um bebê dentro dele.

A criança explicou que ele havia sido enviado pelo céu para ser seu filho. O casal ficou muito emocionado e deram-lhe o nome de Momotarō. Momo significa pêssego e tarō, filho mais velho da família). Vamos conhecer essa lenda tão popular no Japão?

A falência do livro didático

Marisa Midori Deaecto é historiadora, profª. da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e drª. Honoris Causa da Univ. Eger, Hungria.

“A família Ribeiro vive em um sítio, onde planta cana-de-açúcar. Toda a produção de cana-de-açúcar do sítio dessa família é vendida para uma fábrica da cidade. Na fábrica, a cana-de-açúcar é transformada em açúcar.
O açúcar consumido na casa da família Ribeiro é fabricado, na cidade, com a cana-de-açúcar plantada no próprio sítio da família Ribeiro.”

(Buriti – Geografia, 3. Organizadora: Editora Moderna. Obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. São Paulo: Editora Moderna, 2013, p. 105.)

Triste paisagem

Daqui a alguns anos com um pouco mais de sorte e se o livro didático assim o permitir, a mesma criança que passou por esse capítulo será introduzida em uma outra realidade socioeconômica: a da grande propriedade agroexportadora.

Sabemos que o plantio da cana e a produção de açúcar constituem, desde suas origens no Brasil colonial, um complexo fundado na casa grande, na senzala, no latifúndio e no engenho. A chegada da usina e, hoje, da grande indústria açucareira não alterou estruturalmente essa unidade. Leitores de José Lins do Rego, particularmente do “ciclo da cana-de-açúcar”, vão se lembrar de que os romances se iniciam no engenho e terminam quando este se encontra de “fogo morto”. O autor retrata a decadência do Nordeste açucareiro, nos anos de 1930, mas não a mudança da estrutura fundiária dessa região. Hoje o Estado de São Paulo desponta como a grande potência brasileira na produção de açúcar e álcool. No entanto, as tecnologias não romperam com um sistema de produção fundado na tríade: monocultura em larga extensão – ou seja, baseada no latifúndio, usina transformadora de matéria-prima em produto industrializado e mão de obra assalariada.

Nessa triste paisagem, o sítio da família Ribeiro, tal como descrito na citação anterior, não passaria de uma quimera. Se inserido em um debate mais amplo sobre a estrutura fundiária e a exploração do trabalhador rural, esse modelo bem se apresentaria como uma solução para o problema da desigualdade no Brasil.

Sabemos que o plantio da cana e a produção de açúcar constituem, desde suas origens no Brasil colonial, um complexo fundado na casa grande, na senzala, no latifúndio e no engenho. A chegada da usina e, hoje, da grande indústria açucareira não alterou estruturalmente essa unidade.

No entanto, o capítulo trata da relação entre campo e cidade! Para quem visita Ribeirão Preto, a paisagem diz mais do que palavras. Nessa região, estradas simples são tomadas por caminhões pesados, abarrotados de cana-de-açúcar. O tráfego é lento, pois esses veículos devem suportar duas ou até três carrocerias, donde os nomes “Romeu e Julieta” e “treminhão”. Ora, seria inimaginável pensar que esses caminhões pudessem adentrar nas rodovias para levar a cana à indústria situada na cidade. Não, eles trafegam em estradas vicinais, pois o transporte consiste em levar a cana da lavoura, a qual ocupa quilômetros a perder de vista, até a usina. Não é o só o fator logístico que justifica essa composição. Mas não é esse ponto.

Mercado editorial x escola

Livros didáticos movimentam a porção mais expressiva da indústria editorial brasileira, em exemplares produzidos e em capital gerado. Segundo os dados apurados pela Fipe, em 2016 o subsetor de didáticos foi responsável pela impressão ou reimpressão de 12.065 títulos, ou o equivalente a 220.458.397 exemplares. Em títulos, ele fica abaixo dos livros científicos, técnicos e profissionais (13.719) e de obras gerais (19.370), que abarcam um universo muito abrangente, excetuando apenas os religiosos (6.665). Porém, se considerarmos as tiragens, ou seja, os exemplares impressos, concluímos que a produção anotada no subsetor de didáticos supera a soma dos outros três subsetores (obras gerais + religiosos + CTP = 206.729.696). É preciso considerar, ainda, seu potencial de mercado, pois as vendas se destinam às escolas públicas (governo) e ao ensino privado. Diante dessas cifras, não é difícil concluir sobre sua força mobilizadora na indústria editorial e gráfica do Brasil.

Isso não se dá sem consequências. Cumpre ressaltar que os livros didáticos criaram sua própria rotina no mercado e no universo escolar.

As relações contratuais que demarcam a figura do autor e a do editor, seguindo um modelo multissecular de garantia do copyright, foram simplesmente abolidas em função da ideia de um novo projeto coletivo. Tal perspectiva podou a formação de novas gerações de autores surgidas na sala de aula ou nos quadros universitários. Para citar alguns nomes que marcaram época, pensemos em Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., Massaud Moisés, José Jobson Arruda, Carlos Guilherme Mota, Leo Huberman, Melhem Adas, José Dantas –, sem contar autores não menos clássicos nas áreas de Matemática, Biologia, Física e Química – foram substituídos por inscrições aparentemente democráticas, a exemplo do livro em questão: “Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora Moderna”. Um único nome impera, soberano e onisciente na folha de rosto: o da “editora executiva”. Ora, publishersnão escrevem livros. Editores também não os escrevem.

As relações contratuais que demarcam a figura do autor e a do editor, seguindo um modelo multissecular de garantia do copyright, foram simplesmente abolidas em função da ideia de um novo projeto coletivo.

Por trás dessa aparente democratização que dilui a figura do autor em nome de uma coletividade, senão, de um projeto pedagógico, todo o sistema educacional é colocado em xeque. Afinal de contas, são as escolas que desenvolvem projetos pedagógicos, não as editoras. Da mesma forma que são os autores que propõem metodologias de ensino, expressam suas visões de mundo, elaboram sistemas interpretativos. E, finalmente, cabe ao professor desenvolver seu próprio senso crítico e decidir, pela razão, sobre o melhor livro a ser adotado.

A culpa é de quem?

Ao engajar a comunidade escolar com pacotes completos de ensino, professores e alunos se tornam títeres de um sistema educacional fadado ao malogro. Coordenadores pedagógicos, sobretudo no sistema privado, desempenham o papel de gestores. Professores são engessados em métodos e cursos de complementação profissional que se resumem a lhes ensinar como empregar o livro didático em sala de aula. Alunos são conduzidos a deglutir conteúdos lúdicos, coloridos, mas cujos equívocos podem comprometer, no presente e no futuro, suas formas de entendimento do mundo e da ciência. Enquanto isso, a formação docente é acachapada por cursos rápidos de licenciatura que mais se assemelham ao imenso moedor de carne evocado nos anos 80 por Pink Floyd. Mas a culpa, nesse caso, não é dos professores!

A culpa é de uma máquina de produzir informações que não honra o valor do conhecimento gerado e reproduzido nas universidades brasileiras. Não falemos sobre o desrespeito ao profissional formado nas universidades, em suas diferentes áreas. A culpa é de um sistema de ensino articulado com o mercado editorial que não deixa margens para a expressão e a interação de professores e alunos na sala de aula. A culpa é dos pais que não dispõem de tempo para refletir sobre os conteúdos que são passados aos seus filhos.

Diante de uma paisagem triste e de difícil solução, apenas a mobilização de setores educacionais, mas, sobretudo, da comunidade escolar como um todo (pais, alunos, professores, coordenadores pedagógicos) será capaz de decretar a falência desse modelo de livro didático que desconsidera o direito de propriedade e o dever de responsabilidade intelectual. A falência moral de um projeto que apresenta impunemente conteúdos duvidosos e que coloca em segundo plano a capacidade de reflexão de professores e alunos, esta certamente já foi decretada.

Fonte: http://jornal.usp.br/artigos/a-falencia-do-livro-didatico/

Paulo Freire segue como patrono da educação

Sugestão Legislativa movida pelo Escola Sem Partido foi rejeitada no Senado
Por: CAROL SCORCE

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal rejeitou na manhã desta quinta-feira 14 a Sugestão Legislativa que pretendia retirar do educador recifense Paulo Freire o título de patrono da educação brasileira.

O pedido para arquivar o projeto foi feito pela senadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra. Junto da senadora durante a sessão estava Daniel Cara, como representante do Coletivo Paulo Freire por uma Educação Democrática, principal articulador na campanha pela manutenção do nome de Freire.

As Sugestões Legislativas surgem a partir de petições públicas informais, e devem ter no mínimo 20 mil assinaturas para serem acolhidas pelo Senado. O abaixo-assinado foi redigido por uma estudante de direito e membro do Escola Sem Partido, e teve amplo apoio do Movimento Brasil Livre. Se validada, ganha a força de um Projeto de Lei.

A ofensiva contra o nome e o legado de Paulo Freire provocou intensa reação na sociedade. O Coletivo lançou um manifesto pela manutenção do título ao educador, com aderência de milhares de educadores, pesquisadores, políticos, filósofos e sociedade em geral. A partir do manifesto outras ações foram articuladas, e contribuíam para que a intenção do projeto ultraconservador fosse rejeitada. Cara avaliou como “vitória a decisão da Comissão de Direitos Humanos contra o Escola Sem Partido e o obscurantismo.”

Ao final da sessão, a senadora afirmou que “só alguém que desconhece a grandiosidade da vida e da obra de Paulo freire na luta pela educação no Brasil e no mundo pode representar um recurso de maneira estupida como esse.”

Legado

Paulo Freire é um educador internacionalmente reconhecido, sendo um dos mais proeminentes nomes da Pedagogia e das Ciências Humanas. Foi laureado com 41 títulos de doutor honoris causa por universidades distribuídas por todo o mundo e intitulado professor emérito de cinco universidades, incluindo a Universidade de São Paulo (USP).

Também foi agraciado com títulos conferidos pela comunidade internacional, como o prêmio da Unesco de Educação para a Paz, em 1986. Secretário municipal de Educação entre 1989 e 1991, é ainda hoje considerado o melhor gestor educacional da história paulistana, aclamado presidente de honra da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

“Pedagogia do Oprimido” (1968), considerada sua obra-prima, é a terceira mais citada em toda a literatura das ciências humanas, segundo pesquisa realizada por Elliott Green, professor associado à London School of Economics.

Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/paulo-freire-segue-como-patrono-da-educacao-brasileira/

Conhecendo André Gravata (parte II)

"MOMOTARO" O Menino do Pêssego

É uma lenda japonesa que conta a história de um menino enviado por Deus para um casal idoso que não tinha filhos. Ao completar 15 anos, por gratidão aos pais, o menino enfrenta uma viagem cheia de perigos até a ilha dos 'Ogros" para recuperar todos os bens saqueados de sua aldeia. Ao voltar ele vai de casa em casa devolvendo as riquezas do povo e por fim reencontra os seus pais.

Hoje aconteceu o lançamento do livro "INADIÁVEL" do André Gravata, encontrei o menino e a menina do pêssego, observem a capa, feita pela Serena. Pois é, depois de retornar da ilha dos ogros, a jornada do 'menino do pêssego', continua, ele encontra a 'menina do pêssego' seu grande amor e os juntos espalham 'boniteza' pelo mundo.


Conhecendo André Gravatá

Claudia Matos, educadora da Escola transformadora Shumacher.

André Gravatá, poeta e educador; Daniela Alvani, coordenadora da Escola Bartolomeu Campos de Queiros e Jany Nascimento.

Um lindo encontro entre gente que acredita no poder transformador da educação de qualidade para Todos. Nós três agradecemos pelo livro, gratidão André!

E agora, Prô? Indica: Livor Série Unesco Grandes Mulheres da História Africana

Conheçam a série publicada pela UNESCO, Grandes Mulheres da História Africana! 

Este livro sobre a Rainha Njinga Mbandi está imperdível! Ele tem tudo a ver com o Brasil e Angola.

Aqui tem o PDF em português para quem quiser baixar!
http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002309/230931POR.pdf


Vivência pedagógica

"Quando a natureza é a escola!"
Tudo no mundo evolui, as escolas também precisam.
A escola cidade Ayni é uma forma de viver, essa é nossa pedagogia. "Essa é a nossa base pedagógica. A relação de respeito, carinho e os limites como forma de amor para as crianças. Nesse espaço sagrado, nessa relação entre adultos e crianças, todos crescemos, nos desenvolvemos e avançamos como sociedade, como humanidade."
Participarei da Vivência pedagógica 26/12 à 03/01, prometo contar tudo para vocês!